terça-feira, 8 de setembro de 2015

Necessária Despedida

Seu corpo se jogou ao vento, 
levando-a para longe do que tinha; 
Seus traços marcados, 
ficaram, 
ecoando em minha mente.  
Horas; Dias; Semanas. 
Esqueci-me da sua beleza. 
Seu brilho, se foi, 
apagou-se como a brasa de um cigarro,
sendo massacrado por uma sola vida.
Seu fogo, esfriou, 
como um café esquecido na mesa do poeta. 
Só restaram lembranças, 
de um bar, de uma noite, de uma suposta vida. 
As margens quebraram-se, 
agora o que sobrou, foi somente o centro. 
Que te devorou, e te respirou, 
como uma triste necessidade infeliz.

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