Se
tornam estranhos
os
laços que se amarram,
por
entre paredes e desfiladeiros,
por
entre tormentos e deleites,
laços
se tornam fracos,
o
fio que antes os segurava,
tinha
sua indubitável força do aço,
agora
não é mais que a corda gasta de uma nau velha,
o
tempo se foi e o tempo está,
aqui,
correndo
em minhas veias
como
o vento frio do oeste,
correndo
por aqui
como
o destilar dos cintilhões de alcântaras,
do
esfriar das estrelas e
a
explosão da anã branca.
Ai
lá está, no interno interior de uma paixão falha,
de
uma elucidação do querer,
o
vazio no limbo do esquecimento
já
diz o que quer falar,
ou
não diz,
não
deixa,
não
sai,
fica,
perpetuando
emoções,
estilhaços
de vidas,
fragmentos
de memórias,
que
foram engolidas por lapsos de momentos.
Desfecho,
despedida,
lembrança.
Adeus.
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